Esta sala de 25m² foi criada pelo arquiteto Roby Macedo, do escritório para o morador e colecionador de obras de arte que havia chegado à São Luís (MA) a trabalho.
“Por ser um imóvel alugado, não houve alterações estruturais na planta. Ainda assim, conseguimos imprimir personalidade no projeto descascando dois pilares existentes para deixá-los em concreto bruto aparente e pintamos todo o teto num tom de grafite escuro, quase preto”, conta Roby.
As paredes foram pintadas de branco gelo e o existente foi mantido. Já a persiana horizontal de madeira trouxe um toque de aconchego para a sala.
Em função das obras de arte e dos mobiliários de design assinado que já faziam parte do acervo do cliente, o arquiteto buscou uma atmosfera de galeria de arte, com décor clean minimalista, para valorizar ainda mais cada peça exposta no espaço.
Dos itens de acervo, foram aproveitados a poltrona Mole de Sergio Rodrigues, o carrinho de chá JZ de Jorge Zalszupin, as poltronas (de concreto) Loop de Willy Guhl e a luminária de piso Memory de Jader Almeida. Já o sofá Baleia do Studio R, a poltrona Alta de Oscar Niemeyer e o tapete de formas orgânicas de Lola Müller foram adquiridos especialmente para o projeto.
“Os móveis novos trouxeram jovialidade à sala, enquanto os adornos acrescentaram um toque retrô, a exemplo da mala Louis Vuitton fixada na parede de concreto bruto”, informa Roby.
Entre as obras de arte, ganharam destaque seis fotos em preto e branco do fotógrafo Mário Cravo Neto (atrás do sofá), uma foto em preto e branco do fotógrafo Akira Cravo (acima do carrinho de chá) e seis desenhos emoldurados da artista Tarsila do Amaral (atrás da poltrona Mole).
“Nosso maior desafio neste projeto foi aproveitar o acervo de móveis e obras de arte do cliente em um local que não podíamos fazer nenhuma interferência estrutural, por se tratar de um imóvel alugado. Tivemos que escolher junto ao cliente as peças que se encaixavam melhor no espaço, considerando ainda as que ele mais gostava. Vários itens de extremo bom gosto tiveram que ser armazenadas”, conclui o arquiteto Roby Macedo armazenar.
