Assim como o organismo dos seres humanos funciona a partir do ciclo circadiano, o dos cães e gatos também! Ou seja, diferentes tipos de luzes interferem no seu metabolismo e saúde. 

Se você tem percebido que o seu pet está mais agitado, estressado ou dormindo mal nos últimos tempos, pode ser que a intensidade e a temperatura da cor das lâmpadas da sua casa tenham algo a ver com isso.

Para ajudar a criar um ambiente mais tranquilo e confortável para ele, confira as orientações da Yamamura:

Delicadeza: apê de 66 m² tem cozinha aberta e cabeceira com bordados. Projeto de Memoá Arquitetos. Na foto, sofá verde claro, mesinha de apoio, cachorro branco.
<span class=”hidden”>–</span>Carolina Lacaz/Divulgação

Luz natural

Como os animais também seguem o ritmo do ciclo circadiano, priorizar a luz natural ajuda muito no seu bem-estar. Sendo assim, opte por ampliar o contato dos pets com as áreas externas da sua casa ou manter as cortinas e janelas abertas para que tenham contato com as diferentes fases do dia.

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Projeto de Cristiane Schiavoni. Na foto, espaço pet com brinquedos para gatos.

Iluminação artificial

No caso de lâmpadas e outras opções, o ideal é que simulem a luz natural. Invista em produtos que promovam uma iluminação difusa e indireta, proporcionando uma claridade homogênea. Uma boa sugestão é utilizar luminárias que permitam a regulagem da intensidade da luz para uma melhor adaptação ao período noturno. 

As luminárias com temperatura de cor variável também são ótimas opções, pois é possível ajustar a coloração ao longo do dia – variando entre quente e fria, dos tons mais amarelados até os brancos mais intensos.

O que evitar

Nos ambientes mais frequentados pelo seu pet, evite luzes muito brilhantes ou focais, pois elas podem prejudicar a visão dos animais. Atenção também às decorações com luzes que piscam muito.

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Tenho outros bichinhos, e agora?

Saiba como iluminar a casa e garantir o conforto visual dos seus pets
<span class=”hidden”>–</span>Alexander Grey/Unsplash

Para quem tem pássaros em casa, os cuidados com relação à iluminação são parecidos, pois a visão das aves é bem aguçada. Também é importante aumentar a exposição solar durante o dia, pois precisam disso para regular o metabolismo.

Na ausência desse fator, opte por trabalhar com uma iluminação artificial que simula a natural – com a temperatura de cor branco frio (5000K) durante o dia e, conforme a noite se aproximar, será importante reduzir a intensidade e a temperatura da cor para um tom mais amarelado (como 2400K a 2700K – branco quente).

No caso dos répteis, como lagartos e tartarugas – que possuem sangue frio e vivem em aquários ou terrários -, use lâmpadas que emitem radiação UVB para que seja possível imitar o ambiente natural deles. Dessa forma, eles conseguirão regular a sua temperatura corporal, assim como sua produção metabólica. Também é interessante criar ciclos de dia e noite, fornecendo luz e escuridão por períodos de 12h, podendo variar de acordo com cada espécie.

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