O aquecedor de água a gás está cada vez mais presente nos lares brasileiros. Como função principal de levar água quente com rapidez para duchas e torneiras simultaneamente, é uma opção eficiente e que garante conforto, comodidade e economia. Antes de escolher o modelo apropriado e desejado, o consumidor deve se atentar para algumas informações importantes. Veja dicas da Lorenzetti abaixo:
Onde instalar o aquecedor elétrico?
O primeiro passo é verificar se o local tem condições adequadas para a instalação. O ambiente deve ter uma
- área compatível para posicionar o aquecedor corretamente
- uma saída para chaminé
- ventilações adequadas para a circulação de oxigênio, seguindo a norma NBR13103.
“Recomendamos a instalação na área de serviço/lavanderia. A instalação em ambientes fechados como salas, cozinhas, quartos e banheiros, é proibida. Por esse motivo, é fundamental que a instalação seja realizada pelo serviço autorizado, para garantir a segurança do usuário e assegurar a garantia do produto”, destaca o engenheiro da Lorenzetti, Edson Suguino.
Como calcular a capacidade do aquecedor a gás para a necessidade?
Outra dúvida muito comum é sobre a capacidade do aquecedor a gás a ser adquirido. E isso tem a ver com a quantidade de pontos que serão utilizados simultaneamente. Partindo de um princípio de 8 litros para duchas ou chuveiros e 4 litros para torneiras, Suguino detalha:
“Se numa residência você tem pontos aquecidos em duas duchas ou chuveiros e um ponto na torneira da cozinha, consideramos a conta da seguinte maneira: 8+8+4=20 litros. Assim, você pode procurar por aquecedores de 20 litros, caso todos os pontos da casa necessitem do acionamento simultâneo”.
Pressão da água e tipo de gás do aquecedor
A pressão de água é fundamental para o bom funcionamento do aquecedor. Em locais com pouca pressão, recomenda-se instalar um pressurizador. Outra dúvida comum é se o tipo de gás que a residência usa: GN (Gás Natural) ou GLP (Gás Liquefeito de Petróleo – o famoso “botijão”). O mercado trabalha com aquecedores a gás nas duas versões, portanto, é importante observar a informação na embalagem do produto.
Qual a diferença de aquecedor a gás mecânico do digital?
Nos aquecedores mecânicos, o controle de gás é realizado por meio de um botão, procedimento similar aos fogões. Já os aquecedores digitais, o controle de gás é realizado eletronicamente, isto é, o consumidor escolhe a temperatura no painel do aquecedor e a variação do gás ocorre automaticamente conforme o volume de água.
No mercado, é possível encontrar o recurso de exaustão inteligente, nos modelos digitais. Trata-se de um sistema em que a ventoinha da exaustão dos gases altera a velocidade conforme necessidade.
“Por exemplo, se houver maior incidência de vento, essa ventoinha altera a rotação para expulsar os gases da combustão. Um aquecedor que não tem esse recurso desligará no caso de maior incidência de vento”, complementa Suguino.
Certificação e tipos de exaustão
Importante considerar a questão de segurança. “Os aquecedores a gás certificados pelo Inmetro são equipados com sensores que evitam vazamento de gás, superaquecimento dos componentes internos e retorno dos gases de combustão”, afirma o especialista.
Existem dois tipos de exaustão: a exaustão natural e a exaustão forçada. No sistema de exaustão natural, os gases provenientes da combustão são eliminados naturalmente pela chaminé, pois o ar quente tende a subir. Já o sistema de exaustão forçada dispõe de uma ventoinha que auxilia a saída dos gases da combustão. Para locais com maior incidência de vento, os aquecedores com exaustão forçada são mais recomendados.
Manutenção para prolongar a vida útil
A manutenção técnica deve ser realizada, pelo menos, uma vez ao ano, para verificar as conexões de água, chaminé, limpeza e parâmetros de funcionamento do aquecedor a gás, com profissionais credenciados.
É possível ter economia de energia na hora do banho?
O aquecedor de água a gás utiliza a energia elétrica somente para os controles de funcionamento e segurança. É fundamental o consumidor ficar atento aos produtos que têm classificação A no Inmetro, o que indica que seu desempenho é o mais econômico no que diz respeito ao consumo de gás.
“Isso acontece devido à alta taxa de eficiência na conversão de gás em calor, sem utilizar a energia elétrica para o aquecimento da água. Com isso, o resultado é a economia significativa nos custos de energia”, explica Edson.