Localizado no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, o antigo Hotel Paysandu vai passar por um de retrofit, que trata-se de uma reforma e adaptação para um novo uso. Quem assina o projeto é a empresa empresa
Além da Cité, o novo empreendimento da Piimo contará com
Vale ressaltar a importância simbólica que o espaço vai assumir, pois permite o diálogo entre as épocas, revelando os interiores ao espaço externo em um lugar pensado para se olhar a cidade e para seu desenvolvimento. Dessa forma, a memória está presente em vários elementos do projeto, e com diversos significados, servindo de suporte para a inserção na contemporaneidade.
A fachada tombada, por exemplo, conta com um especial cuidado no processo de recuperação, resgatando o brilho de sua arquitetura em estilo Art Déco pela iluminação de Maneco Quinderé.
Em relação aos interiores, revelam-se o uso de diversos elementos do projeto original, como luminárias, painéis, portas, entre outros, porém, ressignificados assumindo novos usos e funções dentro do espaço. “Desta feita, podemos apropriar da memória como suporte para as necessidades do mundo contemporâneo”, prossegue
Por fim, o projeto apresenta uma evolução no conceito dos espaços de coworking, ao projetar com um olhar contemporâneo das novas formas de trabalhar. “Ao invés de se constituir em um único lugar, os espaços de trabalho se desenvolvem pelos pavimentos, aproximando e facilitando ao morador ter mais conforto em sua nova rotina. Assim se constitui o Paysandu 23, um projeto que se veste da memória sempre buscando novas interpretações para tratar da contemporaneidade e do futuro do morar”, conclui o arquiteto Celso Rayol, sócio da Cité Arquitetura.