Faz um tempo que as cozinhas integradas se tornaram uma tendência nos projetos de arquitetura e decoração. Seja na internet, nas páginas de revista ou nos programas de televisão, o fato é que elas são uma verdadeira sensação. E não é para menos: o layout valoriza um ambiente que, por muito tempo, não recebeu a devida atenção.
A integração traz consigo a possibilidade de todos os moradores compartilharem as refeições juntos na bancada, como também abre mais fluidez ou para resolver questões como apartamentos mais compactos. É uma escolha que se adequa aos mais diferentes perfis de moradores, suas predileções e modo de vida.
“Todos esses fatores despertam o desejo de conviver dentro desse formato. Mas sempre argumento que a decisão não deve acontecer sem uma análise prévia sobre o que precisa ser considerado para realizar (ou não) a integração”, analisa a arquiteta
Para contribuir com aqueles que agora passam por essa hesitação, ela relaciona algumas reflexões que ajudam a tomar uma decisão pautada nas características que serão benéficas para o dia a dia do imóvel. Confira:
O ponto de partida
A integração dos cômodos implica em abrir o leque para as interações sociais que acontecem entre as pessoas que habitam a casa, como também por aqueles que os visitam.
Segundo Cristiane, o ponto inicial está ligado com esse anseio de tornar a cozinha um novo espaço de convivência, aos moldes do que fazíamos na
“Gosto sempre de ressaltar para meus clientes que não existe um certo ou errado nessa escolha. A vontade compartilhada por eles é considerada de acordo com o estudo de viabilidade que realizamos para o projeto”, detalha.
Cozinhas integradas
Uma cozinha aberta, porém, vem acompanhada por outras questões que precisam ser resolvidas, como a inconveniente a emissão de odores e gorduras que acontecem durante a cocção.
Para não fazer feio com os móveis e itens decorativos das
No que diz respeito ao décor, o olhar preciso do profissional de arquitetura é fundamental. Nessa conexão entre a cozinha com a sala de estar/jantar, a composição do mobiliários, como dos acabamentos, precisam passar a ideia de fluidez e continuidade.
“E nessa lista eu também incluo os eletrodomésticos, que formam o visual completo do cômodo”, menciona Cristiane.
Passando para iluminação, o equilíbrio deve reinar nas definições. Ao passo que a intenção também seja de proporcionar um ambiente mais intimista aos visitantes, a luz perfeita para os trabalhos não pode deixar de marcar presença.
“Uma saída que gosto muito é optar por duas propostas específicas e complementares. Acima da bancada da ilha, a instalação de
Para muitos, a atmosfera de um ambiente gourmet é alcançada com as
Em um espaço previsto para a possível instalação da pia e
“Sem contar que a parte interna dela é perfeita para ocultar o que não necessariamente precisa estar visível para todos”, relata a profissional.
Polivalência
Entre as tantas perspectivas para a realização de uma cozinha integrada, Cristiane também considera a rotina da casa.
“Para aqueles que usam diariamente o ambiente e que precisam ficar atentos à movimentação do filhos, essa proximidade traz tranquilidade ao pais e mães que realizam mais de um atividade simultaneamente. Sei muito bem como é isso”.
Cozinhas não integradas
Por outro lado, os moradores podem não ter o costume de abrir a cozinha para acolher os convidados, não sentirem a necessidade de interagir enquanto preparam as refeições ou mesmo de não ter o hábito frequente de realizar refeições em casa.
Esses são alguns do motivos que fazem da cozinha separada da área social a melhor opção. O segredo da funcionalidade, além de ter em mente as necessidades do morador, é pensar em possibilidades.
Quando o proprietário do imóvel expressa a vontade de ter uma área mais técnica, para deixar as louças para o dia seguinte, por exemplo, a cozinha separada é a resposta. E por não necessitar de tanto espaço, ela salienta a viabilidade de diminuir o ambiente para ampliar a sala de estar.
Integração parcial
Mas e quando a saída certa não é a integração ou a separação completa? A arquiteta ainda elenca a perspectiva de uma conexão parcial, que pode ligar apenas um cômodo, ou de inserir duas integrações independentes, quando a planta baixa permite.
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