A mata do Morro do Elefante invade e se torna parte de casa de 412 m²
Pedro Kok/Casa.com.br

Um terreno com declividade acentuada pode parecer um fator de desafio, mas para esse projeto, no Morro do Elefante, em Nova Lima (MG), foi um elemento de solução e implantação da morada.

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Capitaneado pelo escritório 24 7 Arquitetura, o projeto teve como ponto de partida a vista privilegiada da natureza e o desnível do terreno. Os moradores são um casal aventureiro sem filhos, que gostaria de ter esse contato mais próximo ao verde.

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O desnível acentuado do lote originou uma casa em três níveis distintos, com 412 m², no total. No pavimento térreo, garagem, lavanderia e depósitos. No primeiro pavimento foram distribuídos de forma integrada, o programa social com um escritório integrado à sala e uma suíte de hóspedes e no segundo pavimento a suíte dos moradores, com a vista mais privilegiada.

A fachada frontal passou a ser a fachada lateral e a fachada lateral veio a se consolidar como a fachada principal da casa.

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Uma leve angulação para Leste do conjunto suíte e churrasqueira foi fundamental para buscar o sol da manhã e a ventilação predominante da região, ao mesmo tempo que auxiliou a resguardar o pavimento térreo do sol poente, já que uma parede cega de concreto ajuda a barrar a radiação no interior da edificação.

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Com orientação predominantemente L-O, a casa se abre para o Norte, quase que se debruçando na paisagem. Extensos beirais circundam a fachada norte da casa, protegendo as aberturas do sol no verão ao mesmo tempo que permite que os vidros recebam a iluminação solar necessária para o aquecimento natural do interior da edificação no inverno.

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Duas árvores foram locadas com precisão pelo topógrafo, a pedido dos arquitetos, para que fossem mantidas no miolo de um deck elevado, que conecta a casa com a piscina aquecida suspensa do solo. Funcionam também como um filtro da radiação solar, minimizando a entrada do sol na sala e cozinha.

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A pedido do cliente, uma raia de 25 m é parte fundamental da composição volumétrica desta residência. Sustentada por dois pilares de concreto, elevam a borda da piscina 6 m do solo natural, proporcionando para quem está de dentro da piscina, o contato visual com a copa das árvores e com o Morro do Elefante mais adiante.

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Com capacidade de geração de aproximadamente 1400kW de energia por mês através de painéis fotovoltaicos, a casa se mantém autossuficiente em energia, esquentando a água da piscina e neutralizando os gastos com os equipamentos e iluminação artificial.

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Pilares e lajes nervuradas representam o sistema construtivo. O uso do concreto aparente nas empenas da casa, piscina e lajes, trazem a atemporalidade desejada para o projeto.

Gostou? Veja mais fotos do projeto na galeria abaixo:

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