Igreja italiana do século XVI parece flutuar sobre penhasco
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Ao olhar uma imagem assim, até os mais céticos acreditam no poder da arquitetura. Acoplado à encosta de um penhasco no norte da Itália, o Santuário de Madonna della Corona é um tributo ao homem que busca contemplar, em paz, a vida e a espiritualidade.

Graças a sua localização em uma fina plataforma de rocha, que se projeta do penhasco, a Igreja parece flutuar no ar. Essa relativa inacessibilidade, inclusive, que lhe garantiu a manutenção e existência através dos séculos – além de lhe conferir um ar especial e um panorama de tirar o fôlego.

Igreja italiana do século XVI parece flutuar sobre penhasco
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Originalmente um eremitério, o local da Igreja abrigava homens santos que se reuniam para a contemplação silenciosa.

Mais tarde, em 1530, a construção do santuário foi iniciada e foi continuamente expandida ao longo do século XIX. Sua fachada de estilo gótico, inclusive, é resultado de uma reforma feita em 1899.

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Apesar do santuário ter sido razoavelmente bem preservado, sinais de desgaste começaram a aparecer com o passar do tempo.

Assim foi que, ao final da década de 1970, o local sofreu uma restauração completa que contou com a remoção de algumas partes danificadas.

Dezoito anos depois, após a conclusão da restauração, o Papa João Paulo II fez uma visita à Igreja.

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Acessível apenas a pé, o Santuário de Madonna della Corona é agora um local de peregrinação, que atrai visitantes de todo o mundo em busca da própria solidão. Dois caminhos os guiam ao local: o original é um longo conjunto de degraus que levam à cidade vizinha de Brentino.

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Na década de 1920, no entanto, foi acrescentada uma estrada de asfalto para pedestres, que guia os peregrinos em seu caminho com quatorze estátuas de bronze representando as Estações da Cruz.

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