O artista Azuma Makoto e sua equipe – do
Ao explicar o objetivo dos projetos, Makoto diz que quando colocadas em territórios desconhecidos, o verde encoraja os espectadores a apreciar e considerar a vida do mundo natural. “Eu procuro constantemente encontrar que tipo de “fricção” será criada instalando flores em ambientes onde geralmente elas não existem e descobrindo um novo aspecto de sua beleza”, afirma o artista em entrevista para
Ele também explicou os desafios ao ‘atirar flores na estratosfera’ e ‘afundá-las nas profundezas do mar’. Segundo Azuma, todas as suas obras possuem um desafio mental e físico. A Floresta Amazônica; o campo de neve em Hokkaido em -15 graus e Xishuangbanna – localizado no topo de um penhasco íngreme na China – são alguns dos cenários enfrentados por ele. Mas sua preocupação está em colher as plantas e agrupá-las para reorganizá-las sozinhas e criar uma nova beleza.
Além disso, Azuma contou o surgimento do seu fascínio pelas plantas: “As flores começam a vida de um botão, desabrocham e eventualmente apodrecem. Nos mostram expressões diferentes a cada momento, o que fascina. Olhando para cada flor, assim como os seres humanos têm diferenças individuais, nenhuma é perfeitamente idêntica. Esses momentos de constante mutação nunca me aborreceram e sempre despertou meu espírito de indagação por algo desconhecido.”
Em seu projeto mais recente, Makoto busca o ‘micromundo’ das flores, sua estrutura e mundo interno através de raios-X e tomografias computadorizadas. “Eu gostaria de explorar, ainda mais, novos aspectos das flores e expressar sua beleza revelando seu charme”, ressaltou.
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