Ao longo dos anos, com os lares diminuídos de tamanho, uma nova disposição de espaços tem ganhado o coração dos moradores e amantes da arquitetura de interiores: a integração de ambientes da área social. E não estamos nos referindo apenas a sala de estar integrada com a sala de jantar.
A
“Elas chegaram para ser o centro social da casa, onde as pessoas se reúnem, preparam refeições juntas, conversam e confraternizam. Nesse contexto, ainda nos possibilitam um visual mais amplo, sem tantas paredes dividindo e fechando espaços”, explica a arquiteta Claudia Yamada, sócia do
Uma boa alternativa para ajudar na transição e demarcação dos espaços da cozinha integrada é a instalação de ilhas, penínsulas e bancadas. Pensando nisso, as profissionais do Studio Tan-gram explicaram as características e tudo o que precisa ser feito. Confira!
Mas qual a diferença entre ilha e península?
Voltando para a escola um pouquinho, as arquitetas explicam que, assim como na geografia, a ilha é um espaço sem qualquer conexão com móveis ou paredes e permite a circulação de pessoas em toda a sua volta.
As penínsulas, por sua vez, têm uma de suas laterais ligadas à uma parede ou a móveis adjacentes e costumam funcionar melhor em cozinhas menores por não haver a necessidade de deixar um espaço de circulação confortável para os quatro lados da área, como acontece com a ilha.
Requisitos para uma cozinha com ilha
A primeira exigência para a instalação de uma ilha é dispor de um espaço consideravelmente generoso. “A circulação mínima, em cada uma das faces da bancada ilha, deve ser de 90 cm. Ou seja, a
Em apartamentos pequenos, há a possibilidade de instalação de penínsulas ou bancadas mais simples. Segundo a especialista, as ilhas não costumam aparecer nesses ambientes por deixá-los com um visual um pouco mais claustrofóbico, mesmo quando o lar dispõe das medidas necessárias.
Medidas
Quando se trata de altura, as ilhas devem ter entre 90 a 95 cm. “É sempre importante lembrar que as medidas podem variar também de acordo com a necessidade de cada morador.
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Para os mais altos, por exemplo, há a necessidade de subir um pouquinho a altura. Com os mais baixos, o caminho é inverso. Assim, todos podem cozinhar confortavelmente, mas o mais comum é seguir a linha dos 90 cm mesmo”, pontua Claudia.
Aos que desejam o cooktop na ilha, mas não abrem mão de um frontão, as arquitetas explicam como é possível fazer: “Neste caso, precisamos subir uma parte da ilha para servir de frontão para o cooktop. Normalmente, essa área fica cerca de 15 cm maior e se torna uma bancada mais alta para quem está do outro lado. É o que chamamos de bancada com altura de bar”, continua Monike.
Revestimentos
Normalmente, são empregados os mesmos revestimentos para a ilha e para a bancada de trabalho da cuba. “É recomendável seguir um padrão para que o resultado do projeto fique harmonioso”, discorre Claudia.
Ela ainda esclarece que o quartzo é uma opção excelente em relação ao custo-benefício, leque de tonalidades e homogeneidade em sua textura, o que facilita a hora da limpeza. “Ele é um material bem resistente e não se trata de uma pedra trabalhosa e que mancha com facilidade.”, explica.
Outra sugestão, desta vez um pouco mais onerosa, é o Neolith, um revestimento sintetizado, resistente a chamas, antibacteriano, livre de manchas e super fácil de limpar.
Coifas e depuradores de ar
Indispensáveis para as
Para aqueles que acham que a coifa faz muito barulho, hoje em dia já é possível contar com a instalação do motor do equipamento embutido no forro da casa, cuidado esse que diminui consideravelmente o ruído.
Espaço para refeições
Ilhas, bancadas e penínsulas também se configuram como um espaço acolhedor para sentar à mesa e fazer refeições. “Gostamos de dispor a bancada na altura padrão de uma mesa de jantar justamente para oferecermos aos moradores o conforto e a praticidade de ter mais um lugar para almoços e jantares”, conta Claudia.
Nesses casos, é preferível o