Depois de passar oito anos morando em um pequeno apartamento em Londres, o casal de arquitetos
Para essa nova fase, em Edimburgo, compraram um imóvel amplo, porém, em mau estado de conservação. Além disso, os ambientes eram bem fechados e fazia com que o apartamento fosse menor. Por isso, fizeram uma reforma radical, mas mantiveram a história do lugar.
Assim, os arquitetos derrubaram paredes e criaram duas grandes áreas de estar em plano aberto, incluindo a cozinha e um living amplo. E, para os espaços que permaneceram fechados, como os quartos, por exemplo, eles ampliaram as portas a fim de permitir a entrada de luz natural. Entre outras mudanças na planta, eles aproveitaram também um pequeno armário, que funcionava como despensa, para criar um segundo banheiro.
Ao demolir os ambientes, uma surpresa: o assoalho original, feito de tábuas de pinho, algumas cornijas e outros detalhes da arquitetura estavam lá, cobertos por outras estruturas. E tudo isso foi restaurado e incluído no novo projeto. A lareira, de estilo georgiano, também foi mantida e para ficar alinhada à nova estética do apartamento, foi pintada de preto (originalmente era de tijolos laranjas).
Acostumados a criar grandes projetos com orçamentos bem amplos, os arquitetos tinham uma realidade um pouco diferente para montar sua própria casa. Apesar disso, eles acreditam que um orçamento modesto não é sinônimo de baixa qualidade. Pelo contrário, usaram muito bem seus recursos para criar ambientes estilosos e com móveis bem feitos.
A cozinha, por exemplo, é totalmente confeccionada com componentes da IKEA, combinada com uma bancada de carvalho, arrematada por um preço acessível, e puxadores pretos foscos. “Costumo especificar cozinhas com preços 10 vezes maior do que a nossa para os clientes. Por isso, foi um desafio interessante usar produtos acessíveis para recriar as mesmas características que são associadas ao luxo, como simplicidade, simetria e integração”, explica Luke.
Certa frieza do minimalismo da cozinha foi suavizada com materiais naturais, como o piso de carvalho em espinha de peixe, que dialoga com as bancadas e as portas dos armários. Na sala de jantar, que fica logo em frente, o mobiliário de madeira e na cor preta completam o visual, que se destaca nas paredes brancas do apartamento.
O segundo banheiro (o que ocupou o lugar da despensa) é monocromático, com azulejos brancos e metais pretos (veja na galeria abaixo). E o principal, tem um mix de contemporâneo com antigo. Azulejos verdes brilhantes assentados até metade da parede trazem um toque de cor e uma penteadeira antiga, da década de 1960, foi restaurada para ser usada como um gabinete e apoiar a cuba.
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